Luquinha: de craque… a 45 minutos na Liga NOS
As pré-épocas de António Folha, em Portimão, foram casos raros de ilusão. Na sua primeira época entra a vencer o FC Porto, com um futebol bem jogado e um sistema de 5 defesas que resultava. Na mesma pré temporada, a equipa conseguiu disputar o encontro frente ao Lille (grande chapéu do Ryuki!).
Mas o destaque deste artigo vai para a pré-época de 2019/2020, que de todo não fazia prever a época que viria. Uma equipa que mostrava qualidade empatando com o Getafe (uma das equipas revelação da LaLiga na temporada anterior), perdendo frente a SC Braga já no fim, num golo de livre, num jogo em que se superiorizou aos minhotos, entre outros resultados.
No meio campo aparecia um jovem brasileiro vindo do Londrina. Lucas Cantero, Luquinha de alcunha. Assistiu o primeiro golo 19/20 do Portimonense, frente ao Wrexham (qualquer engano na escrita do nome da equipa é culpa do País de Gales e dos seus nomes complicados).
Claramente o elemento mais do conjunto Algarvio. Notava-se a classe do rapaz, fazia quase tudo bem. Um jogador intenso, pressionante e muito criativo, de excelente qualidade no passe e no drible.
Luquinha prometia ser um dos (senão o) craques para a próxima temporada, mas antes do arranque da Liga NOS… Uma pequena lesão. Perdeu a primeira jornada. Esteve no banco na segunda. Depois disso esteve um mês “desaparecido”. Reapareceu um mês depois para dois jogos pelos sub23. Foi preciso mais um mês de ausência para se afirmar no conjunto da Liga Revelação.
A estreia na Liga NOS veio pela mão de Bruno Lopes, treinador de Lucas nos sub23 e substituto de António Folha, frente ao Tondela, a extremo. Não jogou mal, mas não conseguiu ter influência numa equipa com poucas dinâmicas. Saiu ao intervalo. Só voltou a jogar pelos sub23.
Na próxima temporada começa tudo de novo. Voltará Luquinha a ser opção? Ou a sua pequena lesão será fator distintivo entre craque e apenas mais um?