Um dérbi em que é proibido perder

Terça-feira é dia de dérbi.
Os dérbis são sempre especiais, e com a enorme rivalidade que existe entre o Portimonense e o Farense, este é sem dúvida o jogo mais esperado por nós, adeptos e sócios.
Mas para além de toda a rivalidade existente e o que uma derrota para o principal rival significa, este é um jogo em que é imperativo não perder. Jogamos com o penúltimo classificado da Liga NOS e por isso este é o chamado jogo dos 6 pontos: uma vitória permite aumentar para 10 pontos a distância para os lugares de descida e ter vantagem no confronto directo com o nosso rival quando o campeonato terminar. Se o empate não é um mau resultado, pois permite não só manter a vantagem pontual para o Farense como a vantagem no confronto directo, uma derrota é tudo o que não se quer. Isto porque directamente faz com que a vantagem para os lugares de descida passe a ser de apenas 4 pontos, bastante longe dos 10 pontos que há 2 jornadas atrás davam uma margem confortável ao Portimonense e, dependendo do resultado, se possa perder a vantagem no confronto directo para o Farense, para além de indirectamente poder ter consequências imprevisíveis na força anímica e na moral da equipa.
O último resultado não foi de todo o ideal e há que analisar o que correu mal (a troca de Fabrício por Tagliapietra ao intervalo claramente não teve o efeito desejado pelo mister Paulo Sérgio), mas tem que ser encarado apenas como um percalço numa excelente sequência de jogos do Portimonense. Foram 3 vitórias seguidas, com óptimas exibições e com 9 golos marcados e apenas 1 sofrido.
E se o jogo não correu bem ao nosso clube, a boa notícia é que Beto (quanto é que já vale este rapaz?) continua de pé quente e com a confiança em alta, sendo um enorme trunfo para o jogo que se avizinha. E o Farense bem sabe o que Beto é capaz de fazer.