Os “Deuses da Taça de Portugal” voltaram a sorrir ao Portimonense!

Depois de eliminações precoces nas 3 edições anteriores “aos pés” de adversários de divisões inferiores (Académica, Cova da Piedade e União de Leiria), o Portimonense conseguiu fintar o seu triste destino e seguir para os 16 avos da Taça de Portugal.
O Portimonense voltou a ser feliz num palco, Estádio Carlos Osório, onde conseguiu a subida à 1ª Divisão a 8 de Maio de 2010 (quem não se lembra do golo de Wilson Eduardo!), curiosamente também numa tarde chuvosa.
A UD. Oliveirense, actual líder da série A da Liga 3, tem um plantel jovem, comandado pelo “desconhecido” Fábio Pereira, de 42 anos, mas trata muito bem a bola.
Jogo emotivo, que podia ter caído para qualquer um dos lados, típico de Taça de Portugal. O Portimonense respeitou o seu adversário e colocou os seus melhores jogadores em campo, acabando por “matar o borrego” das últimas temporadas.
Sempre que o Portimonense parecia partir para a vitória, a Oliveirense, qual Dom Sebastião, conseguia ressurgir no nevoeiro que foi aparecendo e levou a decisão para as grandes penalidades.
Renato Júnior falhou o “hat trick” perto da hora de jogo e este lance teve o condão de despertar os homens da casa, que empatariam aos 85 minutos e ameaçaram a cambalhota na eliminatória. O Portimonense entrou melhor no prolongamento e acabou por beneficiar de um autogolo aos 113′, que parecia ter sentenciado o vencedor, no entanto a Oliveirense, fortemente apoiada pelo seu público, conseguiria uma vez mais evitar a eliminação, aos 118 minutos.
O vencedor definiu-se na marca dos 11 metros. O Portimonense marcou 5, o japonês Onohara permitiu a defesa ao estreante Payam.
No final, as declarações de Renato Júnior, que se estreou a marcar em jogos oficiais pelo Portimonense, sintetizou bem as dificuldades que o Portimonense passou. “Eles (os jogadores da Oliveirense) não paravam um minuto…”, disse. Mais do que analisar os erros do Portimonense, que poderiam ter custado uma vez mais a eliminação na 1ª ronda da Taça de Portugal, o desperdiçar 3 vantagens no marcador, sofrer em 120 minutos de jogo quase tantos golos como os que sofreu em 8 jogos da Liga bwin (4 golos sofridos), o que conta é que o Portimonense seguiu em frente, fruto de nunca ter sobrevalorizado um rival de uma divisão inferior e num campo muito pesado terem deixado tudo no relvado, mesmo quando as coisas não estavam a sair como o desejado.