Mais do que ter falhado a subida ao 4º lugar, uma frustração invade-nos pelo facto do Portimonense se tivesse um desempenho melhor nos jogos em casa teria, quando estão decorridas apenas 9 jornadas, a manutenção bem encaminhada.
5 jogos intramuros e apenas uma vitória, com 1 empate e 3 derrotas. Um registo muito mau, agravado pelo facto de 5 dos 6 golos sofridos pelo Portimonense terem sido em casa!
São já muitos os pontos perdidos na condição de visitado e, embora a campanha fora de portas coloque o Portimonense no 6º lugar, é urgente corrigir esta situação de modo a que consiga o maior número de pontos para evitar o sofrimento das últimas temporadas.
O Portimonense entrou melhor no jogo, foi agressivo e intenso, no entanto não traduziu em muitas oportunidades de golo o seu ascendente. Condicionou o ADN do seu adversário, mas o Estoril baixou o seu bloco e assumiu que a chave de um bom resultado estaria no acerto da sua defesa.
A 2ª metade trouxe um Estoril letal, aproveitando dois erros dos algarvios e ganhando uma vantagem decisiva na definição do vencedor.
O Portimonense só nos últimos 10 minutos conseguiu encostar o seu adversário “às cordas”, no entanto não conseguiu desferir “golpes fatais”, umas vezes por culpa dos postes, outras pelo acerto do guarda-redes canarinho ou simplesmente pela definição com pouca qualidade do Portimonense no último terço do terreno.
Segue-se mais um duro teste à invencibilidade fora de portas do Portimonense, com uma deslocação a Braga a 1 de Novembro (19 horas).
